O Lockheed C-130 Hercules é um avião com quatro turbopropulsores cuja função principal é a de transporte aéreo em várias forças armadas em todo o mundo. Capaz de aterrar ou decolar em pistas pequenas ou improvisadas, foi concebido com o intuito de transporte de tropas e carga. Actualmente desempenha uma larga gama de papeis, incluindo transporte de pára-quedistas, reconhecimento climatérico, reabastecimento aéreo, combate aéreo a incêndios] e evacuação médica. Existem mais de 40 modelos do Hercules utilizados em mais de 50 nações. Com mais de 50 anos de serviço, a família C-130 estabeleceu um sólido recorde de confiabilidade e durabilidade, participando em missões militares, civis e de ajuda humanitária.
A família C-130 detém o recorde de mais longo ciclo de produção de aviões militares em toda a história. O primeiro protótipo, o YC-130 voou a 23 de Agosto de 1954 decolando nas instalações da Lockheed em Burbank, na Califórnia. O protótipo, número de série 53-3397, foi pilado por Stanley Beltz e Roy Wimmer. Uma vez construídos os dois protótipos, a produção foi transladada para Marietta, Geórgia, onde foram construídos mais de 2 000 aeronaves.
A família C-130 detém o recorde de mais longo ciclo de produção de aviões militares em toda a história. O primeiro protótipo, o YC-130 voou a 23 de Agosto de 1954 decolando nas instalações da Lockheed em Burbank, na Califórnia. O protótipo, número de série 53-3397, foi pilado por Stanley Beltz e Roy Wimmer. Uma vez construídos os dois protótipos, a produção foi transladada para Marietta, Geórgia, onde foram construídos mais de 2 000 aeronaves.
História
Em 1951, após a primeira crise com a URSS, os Estados Unidos decidiram modernizar a frota de transporte, constituída essencialmente pelos C-47 Skytrain e C-119 Flying Boxcar que participaram na Segunda Guerra Mundial. Assim, a USAF iniciam uma demanda por aviões de assalto que pudessem decolar e aterrar em pistas rudimentares
Em 1952 a USAF aceita o projecto YC-130A da Lockheed e encomenda dois aparelhos. A 23 de Agosto de 1954 o protótipo faz o seu primeiro vôo e dois anos depois, a 9 de Dezembro o C-130A entra ao serviço da USAF.
Em 1951, após a primeira crise com a URSS, os Estados Unidos decidiram modernizar a frota de transporte, constituída essencialmente pelos C-47 Skytrain e C-119 Flying Boxcar que participaram na Segunda Guerra Mundial. Assim, a USAF iniciam uma demanda por aviões de assalto que pudessem decolar e aterrar em pistas rudimentares
Em 1952 a USAF aceita o projecto YC-130A da Lockheed e encomenda dois aparelhos. A 23 de Agosto de 1954 o protótipo faz o seu primeiro vôo e dois anos depois, a 9 de Dezembro o C-130A entra ao serviço da USAF.
Descrição
Fabricante
Lockheed Martin
Primeiro vôo
23 de Agosto de 1954
Entrada em serviço
9 de Dezembro de 1956
Missão
Transporte aéreo
Tripulação
4-6
Fabricante
Lockheed Martin
Primeiro vôo
23 de Agosto de 1954
Entrada em serviço
9 de Dezembro de 1956
Missão
Transporte aéreo
Tripulação
4-6
Dimensões
Comprimento
29,79 m
Envergadura
40,41 m
Altura
11,9 m
Área (asas)
162,12 m²
Comprimento
29,79 m
Envergadura
40,41 m
Altura
11,9 m
Área (asas)
162,12 m²
Peso
Tara
33 063 kg
Peso total
70 310 kg
Peso bruto máximo
79 380 kg
Tara
33 063 kg
Peso total
70 310 kg
Peso bruto máximo
79 380 kg
Propulsão
Motores
4x Allison T-56-A-15 de 16 800 cv ou 4x turbopropulsores Rolls-Royce AE2100 de 19 800 cv
Força (por motor)
kN
Performance
Velocidademáxima
621 km/h (Mach: 0,5)
Alcance bélico
km
Alcance
7 410 km
Tectomáximo
7 010 m
Relação de subida
580 m/min
Armamento
Metralhadoras
Mísseis/Bombas
Capacidade:
Motores
4x Allison T-56-A-15 de 16 800 cv ou 4x turbopropulsores Rolls-Royce AE2100 de 19 800 cv
Força (por motor)
kN
Performance
Velocidademáxima
621 km/h (Mach: 0,5)
Alcance bélico
km
Alcance
7 410 km
Tectomáximo
7 010 m
Relação de subida
580 m/min
Armamento
Metralhadoras
Mísseis/Bombas
Capacidade:
92 soldados ou 64 pára-quedistas
Variações do C-130
YF-130: Os dois protótipos, com motores T56-A-1 de 3 250 cv e radar APS-42;
C-130A: Versão da série inicial (216 exemplares) com 4x T56A-1A ou T56-A-9 de 3 750 cv e radar APN-59;
C-130D: Melhoramento do C-130A adaptado para efectuar ligações entre bases no Ártico, com esquis de 6,22 m (12 exemplares);
C-130B: Segunda versão e série (230 exemplares) com 4x T56-A-7 de 4 050 cv. 470 km de alcance ou mais graças a um depósito suplementar;
C-130E: Adaptação do C-130B com 2 reservatórios externos e reforço da fuselagem;
C-130H: Terceira versão de série equipada com T56-A-15 de 4 910 cv
C-130H-30: Modelo para exportação, alongado de 4,57 m
C-130K ou C Mk 1: Versão destinada à Royal Navy (Marinha Britânica) (100 exemplares);
C-130J: Versão modernizada.
Posteriormente surgiram novas versões derivadas do C-130, como o AC-130 gunship, o KC-130 (reabastecimento em vôo) e MC-130 (tropas especiais norte-americanas), WC-130 (de reconhecimento meteorológico) e muitos outros. Para missões civis, destaca-se o L-100 e a aplicação do C-130 ao combate de incêndios.
AC-130: GunShip -
Armamento AC130 1x GAU-12 Equalizer 25mm Gatling gun (AC-130H: 2x M61 Vulcan 20 mm Gatling guns) 1x L60 Bofors 40 mm rapid-fire single-barrel autocannon 1x M102 105 mm howitzer Note: The two M61 Vulcan cannons were removed from the AC-130H around 2002. They, along with the L60 Bofors are being replaced by two M-242 25mm chain guns. The AC-130U is also replacing the GAU-12 and L-60 with two 25mm M-242's.
YF-130: Os dois protótipos, com motores T56-A-1 de 3 250 cv e radar APS-42;
C-130A: Versão da série inicial (216 exemplares) com 4x T56A-1A ou T56-A-9 de 3 750 cv e radar APN-59;
C-130D: Melhoramento do C-130A adaptado para efectuar ligações entre bases no Ártico, com esquis de 6,22 m (12 exemplares);
C-130B: Segunda versão e série (230 exemplares) com 4x T56-A-7 de 4 050 cv. 470 km de alcance ou mais graças a um depósito suplementar;
C-130E: Adaptação do C-130B com 2 reservatórios externos e reforço da fuselagem;
C-130H: Terceira versão de série equipada com T56-A-15 de 4 910 cv
C-130H-30: Modelo para exportação, alongado de 4,57 m
C-130K ou C Mk 1: Versão destinada à Royal Navy (Marinha Britânica) (100 exemplares);
C-130J: Versão modernizada.
Posteriormente surgiram novas versões derivadas do C-130, como o AC-130 gunship, o KC-130 (reabastecimento em vôo) e MC-130 (tropas especiais norte-americanas), WC-130 (de reconhecimento meteorológico) e muitos outros. Para missões civis, destaca-se o L-100 e a aplicação do C-130 ao combate de incêndios.
AC-130: GunShip -
Armamento AC130 1x GAU-12 Equalizer 25mm Gatling gun (AC-130H: 2x M61 Vulcan 20 mm Gatling guns) 1x L60 Bofors 40 mm rapid-fire single-barrel autocannon 1x M102 105 mm howitzer Note: The two M61 Vulcan cannons were removed from the AC-130H around 2002. They, along with the L60 Bofors are being replaced by two M-242 25mm chain guns. The AC-130U is also replacing the GAU-12 and L-60 with two 25mm M-242's.
Emprego na Força Aérea Brasileira
O avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) pousa na Base Aérea de Natal, trazendo a bordo os corpos das 16 primeiras vítimas do voo Air France 447. Foto: Valter Campanato/ABr.
A Força Aérea Brasileira recebeu seus primeiros três C-130E em 1964. Outras cinco aeronaves se juntaram a frota até 1968. Estas aeronaves equiparam o 1º/1º Grupo de Transporte. Em 1969, foram recebidos três SC-130 para busca e salvamento (SAR) para equipar o 1º/6º Grupo de Aviação e, a partir de 1988, para o 1º/1º Grupo de Transporte.
Em 1975 e 1976, foram recebidos três C-130H e dois KC-130H (versão de reabastecimento em vôo). Essas aeronaves foram entregues ao 2º/1º Grupo de Transporte de Tropa.
Em 1987, foram adquiridos outros três C-130H. Finalmente em 2001, foram compradas 10 aeronaves C-130H da Itália. Estas últimas estão passando por um amplo processo de modernização, estão recebendo cockpit digital e um sistema de auto-defesa com chaffs e flares. Isto permitirá o emprego operacional destas aeronaves inclusive em zonas de combate, bem próximo a linha de frente ou com ameaça aérea inimiga.
Em sua história, a FAB operou 29 aeronaves C-130. Destas, estão operacionais 23. São missões do C-130 na FAB: transporte de carga, transporte de tropas, apoio ao programa antártico brasileiro, lançamento de pára-quedistas, reabastecimento em vôo e busca e salvamento.
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O avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) pousa na Base Aérea de Natal, trazendo a bordo os corpos das 16 primeiras vítimas do voo Air France 447. Foto: Valter Campanato/ABr.
A Força Aérea Brasileira recebeu seus primeiros três C-130E em 1964. Outras cinco aeronaves se juntaram a frota até 1968. Estas aeronaves equiparam o 1º/1º Grupo de Transporte. Em 1969, foram recebidos três SC-130 para busca e salvamento (SAR) para equipar o 1º/6º Grupo de Aviação e, a partir de 1988, para o 1º/1º Grupo de Transporte.
Em 1975 e 1976, foram recebidos três C-130H e dois KC-130H (versão de reabastecimento em vôo). Essas aeronaves foram entregues ao 2º/1º Grupo de Transporte de Tropa.
Em 1987, foram adquiridos outros três C-130H. Finalmente em 2001, foram compradas 10 aeronaves C-130H da Itália. Estas últimas estão passando por um amplo processo de modernização, estão recebendo cockpit digital e um sistema de auto-defesa com chaffs e flares. Isto permitirá o emprego operacional destas aeronaves inclusive em zonas de combate, bem próximo a linha de frente ou com ameaça aérea inimiga.
Em sua história, a FAB operou 29 aeronaves C-130. Destas, estão operacionais 23. São missões do C-130 na FAB: transporte de carga, transporte de tropas, apoio ao programa antártico brasileiro, lançamento de pára-quedistas, reabastecimento em vôo e busca e salvamento.
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